quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Esporro da Mutilação


Caçando um bom bar, não encontro o meu norte.
Há sangue nos meus braços e dores muito fortes.
Eu quero um drink de cólera e uma trepada cheia de cortes.
Comprimidos pela cama, jogando cartas com a morte.
Dançando, pelas sombras, na fronteira da sanidade.
Garota, se tiver o fôlego, eu tenho sua doença.
Pule no jogo agora, eu não tenho mais paciência.
Se tiver maus hábitos, não me importa sua idade.
Você não terá pra onde ir, se a sua endorfina baixar.
Você não pode fugir, vai precisar, com afinco, encontrar.
A sobrevivência te levará ao esporro da mutilação.
Seu subconsciente tentará suplantar a dor mental com a dor física.
Seus braços ardem e sua mente se acalma sentindo a música.
Na grande orquestra interna que nasce após o esporro da mutilação.

Thiago Rodrigues 

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