domingo, 5 de outubro de 2014

Flerte Fatal

São Paulo 
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado. 
Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão 
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo 
Corpo...corpo...está nú... 
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar... 
A sacada é curta, o grito é inevitável... 
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar... 
E dizer que eu só preciso dormir..." 

Ira!

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